A importância da escrita das línguas de sinais: mapeando propostas e resultados de aplicação na literatura acadêmica nacional

Neste artigo publicado pela Revista Espaço, os autores Daniele Santana Moreira e Luiz Alexandre da Silva Rosado apontam que

[…] a escrita é parte integrante e complementar de uma língua, melhor assimilada se estiver em concordância com as estruturas da comunicação do dia a dia, possibilitando assim uma reflexão sobre a própria estrutura e assimilação de suas regras. O aprendizado de uma escrita não apaga ou atrapalha o aprendizado de outra. Muito pelo contrário, nos relatos de escrita de línguas de sinais, a experiência dos autores citados comprova que eles se somam, sendo positivo o aprendizado da escrita tanto da língua de sinais minoritária quanto da língua oral majoritária. Avaliando as experiências de alguns pesquisadores, percebemos que a escrita de sinais é viável tanto na estrutura alfabética (EliS e SEL) como na gráfico-esquemática, com grande parte de seus grafemas icônicos (SignWriting) para a alfabetização e letramento de alunos surdos. A escrita de sinais é facilmente assimilada pelos alunos surdos a partir de sua experiência com a modalidade gestual da língua, assim como é o português escrito para os ouvintes e falantes da língua. Ela permite fluência na elaboração do pensamento pelo surdo ao registrar no papel suas ideias e percepções sem lacunas ou perdas, visto que não é necessário traduzir mentalmente a estrutura de uma língua sinalizada para outra escrita com diferente padrão (MOREIRA; ROSADO., 2020, p. 204).

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