Políticas Linguísticas em Escritas de Sinais

Neste artigo publicado pela Revista Humanidades e Inovação, o autor Renato Jefferson Bezerra Leão aponta que

As políticas linguísticas em escritas de sinais ainda são bastante restritas no Brasil. É necessário aumentá-las para assegurar uma escrita que represente e registre a estrutura linguística da Libras, bem como o registro de cultura e literatura surda. Assim, o planejamento linguístico é importante para aumentar a difusão da escrita de sinais, bem como garantir o acesso à escrita da Libras para a comunidade surda. Dessa forma, as políticas linguísticas têm três aspectos: ação, produção e consciência. No caso da escrita de sinais, há ação, a qual se caracteriza pelos movimentos surdos que lutam pela escrita e pela difusão do sistema de escrita de sinais, como materiais didáticos, pesquisas e ensino; a produção de literatura surda, traduções, publicações acadêmicas em livros e artigos, o uso de escrita de sinais pelas universidades nos cursos de Letras Libras; e, por fim, a consciência, a qual correspondem à padronização de um sistema oficial de escrita de sinais. Em geral, ainda falta consciência na escola sobre a escrita de sinais na educação de surdos. No entanto, os dois primeiros aspectos estão sendo solucionados, embora necessitem ampliar. No entanto, o terceiro, o da consciência de se escolher, padronizar, difundir e usar um dos quatro sistemas de escrita de sinais no Brasil ainda exige pesquisas e mudanças de consciência na sociedade e nos órgãos governamentais (LEÃO, 2020, p. 207).

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