Segue abaixo, na íntegra, o resumo da dissertação de mestrado do Josenilson da Silva Mendes.
Nas pesquisas sobre tradução/interpretação, envolvendo Libras e português, publicadas em monografias, teses e dissertações, a tradução para a Libras costuma ser, majoritariamente, na sua modalidade sinalizada/oral. A Escrita de Língua de Sinais (ELS) ou simplesmente Escrita de Sinais (ES), grafada por meio do sistema Sutton SignWriting (SW), criado por Valerie Sutton em 1974, é uma das possibilidades mais viáveis quando se trata de tradução propriamente dita, ou seja, de texto escrito para outro na mesma modalidade. Ainda há muita carência de material publicado em Libras escrita e de análise do processo tradutório envolvendo esta modalidade como produto. Temos a intenção, nesta pesquisa, de refletir sobre o processo de tradução, evidenciando procedimentos tradutórios (BARBOSA, [1990] 2004; AUBERT, 1998) para pares de línguas orais-auditivas e gestuais-visuais, por meio de uma tradução comentada, do texto bíblico da I Epístola de João para a Libras, na modalidade escrita pelo sistema SW, usando como textos fontes algumas versões da Bíblia em português, além de cotejar com outras em espanhol, inglês e grego koiné acessíveis em sites, valendo-me também de dicionários on-line e da ferramenta “Traduzir” no programa SignPuddle (em http://www.signbank.org/signpuddle/). Objetivamos, também, justificar a escolha do sistema SW para a tradução, confirmar a necessidade da escrita para a Libras como instrumento de registro e enriquecimento da língua e apontar as funcionalidades e limitações das ferramentas de tradução e edição no programa SignPuddle.
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Fonte: UFC
